- Clima muito peculiar;
- Fertilidade das terras;
- Relativa proximidade ao estuário do Tejo;
- Proximidade á capital - Lisboa.
Embora o património contruído e natural sejam as faces mais visíveis da individualidade histórica de Sintra, existe claramente um património literário que transformou este território numa referencia quase lendária.
No contexto histórico é importante salientar o dia 9 de Janeiro de 1154, no qual D. Afonso Henriques outorga a Carta de Foral a Sintra com as respectivas regalias. Esta carta estabelece o concelho de Sintra, cujo o termo passa a abranger um vasto território, pouco mais tarde dividido em quatro freguesias: São Pedro de Canaferrim, São Martinho, Santa Maria e São Miguel.
Um acontecimento importante foi também o terramoto de 1755, que causou muitos estragos na vila de Sintra, inúmeros imóveis ficaram destruídos. Á semelhança da cidade de Lisboa foi necessário proceder a reconstrução da vila.
Alguns acontecimentos marcantes da reconstrução:
- 1778: Fundação da primeira unidade industrial - Fábrica de Estamparia de Rio de Mouro;
- 1854: Celebração do primeiro contrato para a construção de um caminho de ferro entre Sintra e Lisboa;
- 1887: inauguração do caminho de ferro;
- 1914: Criação da Associação Comercial e Industria de Sintra. Nesse mesmo ano em nome de um progresso laico e popular cometeram-se alguns atentados ao património cultural, como foi o caso da demolição dos anexos medievais fronteiros ao Paço da Vila, ou a amputação da nave da secular igreja da Mesericórdia;
Os primeiros decénios do século XX, traduzem para Sintra época mais "urbana" apoiada na rapidez do caminho-de-ferro entre a Vila e Lisboa que vulgariza o costume de "ir a Sintra."
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